Ir direto para menu de acessibilidade.

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o ufabc.edu.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies.

Para ter mais informações como isso é feito, acesse a Norma de uso de cookies nos Portais da UFABC.

ACEITAR
Página inicial > Notícias > Universidade Federal do ABC recebe Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade
Início do conteúdo da página

Universidade Federal do ABC recebe Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade

Publicado: Sexta, 21 de Agosto de 2015, 13h56

A Universidade Federal do ABC recebeu no dia 14 de agosto, o Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade pelas mãos de seu presidente, prof. Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari. O Relatório foi entregue ao reitor da UFABC, prof. Dr. Klaus Capelle. A solenidade teve como objetivo aproximar ainda mais a temática dos direitos humanos do espaço acadêmico por meio do debate de ideias e valores, além de relembrar parte da história do Brasil.

A Comissão Nacional da Verdade do Brasil foi criada em 2011 pela Lei 12.528 e instituída em 16 de maio de 2012. Tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. No ato, o professor Pedro fez questão de detalhar como se desenvolveram todas as etapas de trabalho da CNV, a forma adotada para se investigar os crimes até a proposta final de relatório. O presidente contou ainda que todas as diligências foram filmadas para dar maior transparência aos trabalhos e que todo o material se encontra na internet.

O professor destacou a importância de iniciativas como a da UFABC para levantar a discussão sobre o assunto e aproveitou para dizer o que espera da educação do país neste sentido.

"Evitamos dizer que é necessário criar uma disciplina na escola para ensinar sobre o que foi a comissão. Acredito que exista, sim, um trabalho a ser feito no âmbito da educação. No Ensino Superior é a pesquisa, seja na pós-graduação, mestrado ou graduação onde cada área pode demandar um aprofundamento e apuração sobre os fatos levantados. Nas escolas militares deve-se trabalhar a cidadania. Agora a contribuição da Comissão Nacional é o relatório, fruto de uma brilhante pesquisa. Mas é natural que o ensino de base, fundamental e médio devem, com o tempo, se aperfeiçoar e incorporar conteúdos que foram investigados na comissão", diz o professor.

Dividido em três livros, o documento final da CNV traz no volume I a criação da comissão, as estruturas do Estado, as graves violações de direitos humanos, métodos e práticas nas violações e suas vítimas, além de casos emblemáticos. O volume II, por sua vez, aborda textos temáticos sobre o assunto, enquanto o terceiro traz a relação dos mortos e desaparecidos políticos do regime militar.

Para o reitor da UFABC, prof. Klaus Capelle, "A Universidade está mais que aberta para discutir questões como essa, já que respeita, incentiva, divulga e ensina os Direitos Humanos. Na minha avaliação o evento serviu para entender que nunca devemos nos esquecer dos erros do passado e sim, aprender com eles".

O documento final ficará no acervo da Biblioteca à disposição de todos aqueles que queiram se apropriar e se aprofundar neste tema de tamanha importância para a história do país.

O vídeo do evento na integra estará disponível em breve no canal da UFABC no YouTube. 


Assessoria de Comunicação e Imprensa



comissao-da-verdade

A Comissão Nacional da Verdade do Brasil foi criada em 2011 pela Lei 12.528 e instituída em 16 de maio de 2012. Tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. No ato, o professor Pedro fez questão de detalhar como se desenvolveram todas as etapas de trabalho da CNV, a forma adotada para se investigar os crimes até a proposta final de relatório. O presidente contou ainda que todas as diligências foram filmadas para dar maior transparência aos trabalhos e que todo o material se encontra na internet.

O professor destacou a importância de iniciativas como a da UFABC para levantar a discussão sobre o assunto e aproveitou para dizer o que espera da educação do país neste sentido.

"Evitamos dizer que é necessário criar uma disciplina na escola para ensinar sobre o que foi a comissão. Acredito que exista, sim, um trabalho a ser feito no âmbito da educação. No Ensino Superior é a pesquisa, seja na pós-graduação, mestrado ou graduação onde cada área pode demandar um aprofundamento e apuração sobre os fatos levantados. Nas escolas militares deve-se trabalhar a cidadania. Agora a contribuição da Comissão Nacional é o relatório, fruto de uma brilhante pesquisa. Mas é natural que o ensino de base, fundamental e médio devem, com o tempo, se aperfeiçoar e incorporar conteúdos que foram investigados na comissão", diz o professor.

Dividido em três livros, o documento final da CNV traz no volume I a criação da comissão, as estruturas do Estado, as graves violações de direitos humanos, métodos e práticas nas violações e suas vítimas, além de casos emblemáticos. O volume II, por sua vez, aborda textos temáticos sobre o assunto, enquanto o terceiro traz a relação dos mortos e desaparecidos políticos do regime militar.

Para o reitor da UFABC, prof. Klaus Capelle, "A Universidade está mais que aberta para discutir questões como essa, já que respeita, incentiva, divulga e ensina os Direitos Humanos. Na minha avaliação o evento serviu para entender que nunca devemos nos esquecer dos erros do passado e sim, aprender com eles".

O documento final ficará no acervo da Biblioteca à disposição de todos aqueles que queiram se apropriar e se aprofundar neste tema de tamanha importância para a história do país.

O vídeo do evento na integra estará disponível em breve no canal da UFABC no YouTube. 


Assessoria de Comunicação e Imprensa

21/08/2015









Registrado em: Notícias
Fim do conteúdo da página