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MonkeyPox, Varíola dos Macacos ou Varíola Símia

Publicado: Terça, 27 de Setembro de 2022, 11h17

Confira as principais informações sobre a varíola dos macacos, como sintomas, tratamento e formas de transmissão e de prevenção. 

De acordo com o Alerta Epidemiológico do Estado de São Paulo, publicado em 30/07/2022, a MonkeyPox (MPXV) já ultrapassou 21 mil casos ao redor do mundo. Dentre os casos, mais de 1300 ocorreram no Brasil, a maioria deles no Estado de São Paulo, na cidade de São Paulo e adjacentes.

O nome MonkeyPox foi dado à doença por causa da descoberta do vírus em 1958, em macacos. Porém, o hospedeiro natural é, possivelmente, uma ou mais espécies de roedores

É importante entender a doença e se prevenir. Entenda melhor.

O que é?

A Varíola é causada pelo vírus Monkeypox-MPXV, ou seja, é uma doença viral.

Como ocorre a transmissão?

A transmissão ocorre pelo contato entre pessoas, por meio das lesões causadas pela doença, contato íntimo (fluídos corporais, gotículas respiratórias e roupas de banho e cama). 

IMPORTANTE: Macacos não transmitem a doença. Não se deve atacar silvestres em nenhuma circunstância e o contato com eles deve ser evitado. Não só desconhecemos os microorganismos com quais animais silvestres interagem ou abrigam, como o contato pode causar problemas para nós e também para eles.

Quais os principais sintomas?

  • Presença de pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável;
  • Dores de cabeça;
  • Dores musculares e no corpo;
  • Dor nas costas e fraqueza profunda;
  • Febre acima de 38,5°C;
  • Linfonodos inchados;

É necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.

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Como prevenir o contágio da MPXV?

Não existe um único grupo de risco. É necessário se prevenir.

  • Evite a exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico, incluindo sexual, com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas;
  • Evite contato com materiais contaminados, como roupas de banho ou utensílios de uso comum.

O tempo de incubação da doença pode durar até 21 dias, ou seja, a doença pode estar no período de incubação durante o contato, o que dificulta o rastreio da transmissão.

O que fazer em caso de suspeita de MPXV?

Procure os serviços de saúde mais próximos a sua residência.  

Como cuidar de pessoas com MPXV?

O serviço de saúde local do município deve sempre ser consultado. De forma geral, o contato com a pessoa sintomática deve ser feito com equipamentos de proteção individual (avental, luvas, máscara).

Por que doenças virais "saltam" de uma espécie para outra?

A destruição de biomas e áreas nativas amplia contato de seres humanos com animais silvestres com os quais não há contato cotidiano e isso favorece o salto zoonótico de microrganismos de uma espécie para outra. 

A destruição de habitats naturais também força a movimentação de animais silvestres que carregam seus microrganismos habituais a buscarem alimento e abrigo em áreas frequentadas por humanos.

Algumas vezes, a espécie receptora pode desenvolver patologias em função dessa  exposição e contato. Ainda assim, não podemos afirmar que quaisquer indivíduos de quaisquer espécies animais nos transmitirão a MPXV

Fontes:

Alerta epidemiológico da CENTRAL/CIEVS - CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE INSTITUTO ADOLFO LUTZ SÃO PAULO Alerta Epidemiológico - Número 9/2022 – 30/07/2022 MONKEYPOX - MPX.

https://saude.sp.gov.br/wp-content/uploads/2022/08/Alerta-Epidemioloegico-n.9-MonkeypoxESP_30_JULHO.pdf

Disponível e consultado em 22/08/2022 19 h e 52 m :

https://bvsms.saude.gov.br/02-6-variola-dos-macacos/

Disponível e consultado em 22/08/2022 20 h e 23 m.

Colaboração e revisão de: Frank Alarcón, biólogo, pesquisador. Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)

Registrado em: Comunicare online
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