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Outubro Rosa 2023 - Câncer de mama: vamos falar sobre isso?

Publicado: Sexta, 06 de Outubro de 2023, 17h30

A campanha “Outubro Rosa” iniciou em meados da década de 1990 pela “Fundação Susan G. Komen for the Cure” na cidade de Nova York – EUA e se concretizou mundialmente num movimento de luta pela prevenção e cura do câncer de mama com várias atividades e com a intensificação da detecção precoce da doença. No Brasil o movimento começou de maneira tímida em 2002, com a iluminação cor de rosa do Obelisco do Parque Ibirapuera na cidade de São Paulo e a partir do ano de 2008 foi ganhando força nas demais cidades do país.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama, gerando células anormais e formando um tumor. Há vários tipos de câncer de mama e a doença pode evoluir de diferentes formas, tendo desenvolvimento rápido ou mais lento. O câncer de mama é um dos tipos mais frequente de câncer em mulheres, após o câncer de pele, e também pode acometer homens sendo mais raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA (2023), 73.610 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama no Brasil no ano de 2023.

A prevenção primária consiste em reduzir os fatores de risco e promover os fatores de proteção como: manter o peso corporal saudável; ser fisicamente ativa; evitar o consumo de bebida alcoólica; se for necessário fazer terapia de reposição hormonal para sintomas do climatério, fazer pelo menor tempo possível e sob supervisão médica; e para quem tem filhos, amamentar o maior tempo possível.

Os sinais de alerta são: caroço (nódulo) geralmente endurecido, fixo e indolor, independentemente da idade, ou qualquer nódulo persistente após a menopausa; alterações no formato ou saída espontânea de líquido pelos bicos do peito (mamilo); pequenos caroços no pescoço ou axilas; e mais raramente pode haver pele avermelhada, com aspecto de casca de laranja. É recomendada para todas as idades, a realização do auto-exame no dia a dia com atenção às alterações suspeitas de câncer e a mamografia de rastreamento para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

Ao perceber um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas é necessária uma avaliação e investigação por especialista para confirmar se é ou não câncer de mama. Para essa investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.

Muitos avanços vêm ocorrendo no tratamento do câncer de mama nas últimas décadas. Existe hoje mais conhecimento sobre as variadas formas de apresentação da doença (algumas mais agressivas e outras menos) e diversas terapêuticas estão disponíveis. O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia.

Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo, diante disso observa-se a importância de a mulher estar informada e atenta a qualquer alteração suspeita nas mamas e buscar atendimento especializado o mais breve possível, caso necessário.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer – INCA. A mulher e o câncer de mama no Brasil, 2023.


Texto produzido pela Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas da Universidade Federal do ABC (PROAP UFABC). Adaptação: Assessoria de Comunicação e Imprensa (ACI UFABC).

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