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Professores apontam possibilidade de aproveitamento da água de chuva como meio de evitar enchentes

Publicado: Terça, 31 de Março de 2009, 07h40
Uma área impermeabilizada de apenas 36 m2 gera água suficiente para o abastecimento de uma pessoa na Região Metropolitana de São Paulo. A partir dessa constatação o artigo dos professores Ricardo Moretti, Francisco Comaru e Jeroen Klink, publicado no jornal Le Monde diplomatique, destaca a possibilidade de enfrentamento dos problemas de enchentes, a médio prazo, com o avanço de tecnologias que viabilizem o aproveitamento das águas de chuva.


A curto prazo tem-se uma situação crítica: um único lote de 300 m2 impermeabilizado despeja nas ruas, em um período de poucas horas, um montante de 25 mil litros de água, em chuvas da ordem de 85 mm, o que tem se repetido com certa frequência no passado recente. Embora considerem as obras civis muito importantes, os professores acreditam que o enfrentamento do problema envolve mudança de conceitos adotados nos projetos, obras hidráulicas, pela população, administradores e técnicos, de forma a valorizar a contenção das águas pluviais na fonte. Ou seja, antes que atinjam os corpos receptores.


As idéias de retenção, infiltração e aproveitamento das águas de chuva ainda enfrentam sérios obstáculos. Essa resistência é compreensível, acreditam os professores, quando se analisam os episódios epidêmicos que assolaram o país no final do século XIX e que levaram à concepção de um modelo estruturado na impermeabilização e secagem de áreas úmidas, canalização de corpos d'água e rápido afastamento e drenagem das águas precipitadas. Em grandes extensões urbanizadas e impermeabilizadas, como encontradas nas regiões metropolitanas, cada nova obra implantada de acordo com esse modelo resolve localmente o problema, mas faz com que se tornem mais graves os problemas de enchentes na escala regional.

Leia o artigo na íntegra

Assessoria de Comunicação e Imprensa
31/3/2009


 

Registrado em: Notícias
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