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Professores da UFABC recebem financiamento para pesquisa do CNPq

Publicado: Sexta, 30 de Janeiro de 2009, 08h18
Cinco professores da UFABC - Alexandre Lanfredi, André Sarto Pólo, Daniel Zanetti de Florio, Márcia Tsuyama Escote e Mauro Coelho dos Santos - trabalharão em projetos financiados pelo programa Jovens Pesquisadores em Nanotecnologia do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).  Leia abaixo mais detalhes sobre o projeto de cada professor.


Alexandre Lanfredi
O projeto de pesquisa do professor Lanfredi pretende estudar algumas propriedades físicas de sistemas eletrônicos de baixa dimensionalidade baseados em nanofios e em filmes ultrafinos de óxidos cerâmicos com a finalidade de produzir nanodispositivos altamente otimizados para serem utilizados em aplicações como sensores (gás, luz e biológicos), nanotransistores e em fotônica, dentre outras possibilidades.

Esses sistemas nanoestruturados são extremamente interessantes, pois permitem, além da redução do tamanho dos dispositivos, um melhor desempenho quando comparado com outros sistemas.

A expectativa é que o trabalho ajude a criar mão de obra especializada nessa área de conhecimento e através da obtenção de subsídios científicos e desenvolvimento de tecnologia dedicada, melhorar as metodologias de síntese, caracterização e manipulação de nanomateriais.

André Sarto Polo
O projeto aborda a conversão de luz solar em eletricidade por meio de células solares nanocristalinas sensibilizadas por corantes naturais. Essa tecnologia teve grandes avanços a partir da utilização de filmes nanocristalinos e mesoporosos sensibilizados por corantes. O objetivo do projeto é viabilizar a utilização de corantes naturais para que os custos desses dispositivos possam ser ainda mais reduzidos.

A utilização de células solares nanocristalinas sensibilizadas por corantes naturais pode resultar em um dispositivo que não é agressivo ao meio ambiente para converter energia e que possui um baixo custo.

Daniel Zanetti de Florio
O trabalho apresenta novas possibilidades de redução de custos no uso de células a combustível de óxidos sólidos. Tal redução pode ser obtida com o aumento do rendimento dos componentes envolvidos no processo.

Segundo o professor Florio, o uso de nanomateriais pode resultar em uma maximização nas interfaces de contato entre eles e ampliar o número de sítios ativos para as reações eletroquímicas.

O projeto propõe, portanto, a preparação de cerâmicas nanoestruturadas utilizadas em células a combustível de óxidos sólidos e sua caracterização principalmente através de medidas de espectroscopia de impedância.

Márcia Tsuyama Escote
Nas últimas décadas vários trabalhos científicos têm explorado a fabricação de materiais nanoestruturados. Isto porque reduzindo uma ou duas dimensões de um sistema suas propriedades físicas podem mudar consideravelmente. O melhor exemplo é o nanotubo de carbono que devido as suas interessantes propriedades físicas e suas potenciais aplicações vem sendo amplamente investigado. Neste sentido, o projeto de pesquisa da professora Márcia tem por objetivo estudar metodologias para a obtenção de nanoestruturas (nanofios e nanotubos) de óxidos de terra rara-metal de transição. Além disso, a proposta de pesquisa pretende estudar a influencia da dimensionalidade nas propriedades físicas (transporte elétrico, magnetização) destes óxidos.

Mauro Coelho dos Santos
O projeto tem por finalidade o desenvolvimento de materiais nanoestruturados para aplicação em diversas tecnologias de processos oxidativos avançados (POAs). Os POAs serão utilizados de forma conjugada aos processos eletroquímicos para tratar águas contaminadas com poluentes orgânicos. Neste contexto, os POAs combinados aos processos eletroquímicos apresentam-se como uma alternativa viável de tratamento de águas contaminadas com poluentes orgânicos devido ao alto potencial de mineralização (degradação) destes poluentes.

Assessoria de Comunicação e Imprensa
30/1/2009

Registrado em: Notícias
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