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UFABC passa a coordenar projetos de fabricação de circuitos integrados

Publicado: Quarta, 10 de Agosto de 2011, 18h01
A prototipagem de circuitos integrados (chips) em fábricas de semicondutores no exterior que resultem de projetos de pesquisas realizados no Estado de São Paulo será coordenada por um docente da UFABC, conforme a aprovação da Fapesp na semana passada.

O professor Carlos Reis, executor do projeto, estará à frente da avaliação da relevância científica e tecnológica dos trabalhos apresentados pelos pesquisadores paulistas, dando continuidade ao trabalho que realizou na Unicamp nos últimos anos coordenando a fase anterior do projeto.

O projeto foi criado em 1994 e, após sucessivas renovações, acumula resultados significativos, dentre os quais o provimento de softwares de projeto a todos os grupos de pesquisa na área do Estado de São Paulo e recursos para a fabricação de 306 protótipos de circuitos integrados associados a dissertações de mestrado, teses de doutorado e projetos de pesquisas dos grupos participantes. A produção científica resultante do projeto inclui 774 artigos em anais de congressos, 173 artigos em periódicos científicos, 176 dissertações de mestrado e 56 teses de doutorados.

"A eletrônica atual é materializada na forma de chips. Não há mais espaço para placas montadas com dispositivos discretos, nem mesmo de placas montadas com os chamados componentes LSI digitais. A eletrônica evoluiu e convergiu para a implementação dos chamados SoC (system on chip) e o projeto de circuitos integrados, visto como uma disciplina, é um requisito importante à formação do engenheiro contemporâneo voltado a essa área de atuação. Infelizmente, na maioria das escolas de engenharia do nosso país, a eletrônica analógica experimental mostrada aos alunos ainda consiste de circuitos elementares montados com transistores bipolares ou amplificadores operacionais obsoletos – mesmo cenário dos anos 70. Além disso, as técnicas de projeto ensinadas estão completamente defasadas da realidade atual. Nas universidades públicas do Estado de São Paulo, esse problema é muito menor, porque (quase todos) os professores das disciplinas de eletrônica analógica são oriundos ou integrantes dos grupos de pesquisa em microeletrônica e transferem os conhecimentos da área para as salas de aula. Ou seja, formamos razoavelmente bem graças à oportunidade de termos tido condições de realizar pesquisas na área. Neste sentido, o Projeto Especial para Fabricação de Circuitos Integrados no Exterior, da Fapesp, faz toda a diferença – sua importância é absoluta e inestimável", diz Reis.


Assessoria de Comunicação e Imprensa
04/08/2011

Registrado em: Notícias
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