Ir direto para menu de acessibilidade.

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o ufabc.edu.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies.

Para ter mais informações como isso é feito, acesse a Norma de uso de cookies nos Portais da UFABC.

ACEITAR
Página inicial > Acompanhe as ações da UFABC contra a Covid-19 > Pesquisa > Inibidores de proteases como agentes antivirais para a terapêutica da COVID-19
Início do conteúdo da página

Inibidores de proteases como agentes antivirais para a terapêutica da COVID-19

Selecionar moléculas inibidoras para as proteases virais M-pro e PL-pro, e proteases do hospedeiro que estão envolvidas diretamente com o ciclo de replicação viral como catepsinas L e furina e, a dipeptidilpeptidase-4, sugerida recentemente como auxiliar para a invasão de SARS-CoV-2 na célula e cujo papel deve ser investigado em maior detalhe – a disponibilidade de inibidores sintetizados para essa enzima no contexto do tratamento de diabetes pode apresentar uma nova possibilidade terapêutica se essa hipótese for confirmada – essas proteases serão obtidas de forma recombinante ou adquiridas de fontes comerciais. As moléculas já existentes em nosso laboratório serão avaliadas quanto à sua integridade e pureza (mínimo de 98%) para a avaliação nos ensaios enzimáticos. Assim, toda a coleção de compostos (estimada em cerca de 95 moléculas) serão primariamente ensaiados contra as proteases buscando inibições maiores que 75%; aos compostos que atingirem esse parâmetro mínimo serão determinados o parâmetro de inibição IC50 para que, finalmente, se busque compostos cuja potência de inibição seja da ordem de 10-6 a 10-9 mol.L-1 De modo concomitante toda a coleção de compostos será encaminhada para ensaios fenotípicos de invasão e morte celular em plataforma HCS (High Content Screening) em colaboração com grupo coordenado pelo Dr. Lúcio Freitas (ICB-USP). Sínteses em maior escala ou de novos compostos serão efetuadas e ensaiados conforme necessidade. Atenção particular será dada à PL-pro do vírus pois ela tem forte atividade deubuquitinase (Bailey-Elkin et al, 2017), para tal atividade Maria A Juliano desenvolveu peptídeos FRET específicos e serão avaliados. Os resultados esperados para esta proposta consistem na identificação de pelo menos 3 moléculas promissoras (hits) que sirvam de candidatas a estudos posteriores de atividade antiviral em modelos biológicos com SARS-CoV-2, encaminhamento de avaliação de toxicidade e para proposição de derivados com atividades aprimoradas.

Registrado em: Pesquisa
Fim do conteúdo da página