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Nanoformulações dermatológicas em matrizes teciduais para desinfecção: desenvolvimento, avaliação toxicológica e estrutural do estrato córneo

Como estratégia para reduzir a disseminação do vírus SARS-CoV-2 por contato indireto, a Organização Mundial de Saúde preconiza a inativação de superfícies por desinfecção com agentes biocidas. Embora os coronavírus sejam suscetíveis à desinfecção, o tratamento antisséptico da superfície não é prolongado, favorecendo contaminações posteriores e a disseminação ambiental desses agentes infecciosos. Além disso, o uso contínuo de formulações dermatológicas para cuidados pessoais, têm causado efeitos tóxicos à pele humana, como dermatites, urticárias e descamações, de forma semelhante às manifestações cutâneas da COVID-19, aumentando a suscetibilidade da pele às infecções virais e bacterianas secundárias, mesmo em pacientes assintomáticos. Embora a barreira cutânea seja eficaz, sua ruptura é caracterizada pelo aumento dos níveis de pH cutâneo, perda da água transepidérmica e redução da hidratação epidérmica, estando associada ao desenvolvimento de doenças dermatológicas inflamatórias, cujos mecanismos moleculares resultam em síntese e liberação de citocinas pró-inflamatórias. O desenvolvimento de novos nanomateriais tem aplicação direta tanto no setor produtivo quanto na implementação, desenvolvimento e regulamentação de novas políticas de atenção à Saúde em ambientes coletivos, domésticos e hospitalares. Por isso, a inserção de novas tecnologias, como nanomateriais poliméricos e metálicos, com reconhecida atividade antibacteriana e antiviral (como nanopartículas de titânio) dispersos em matrizes teciduais, são estratégias promissoras para o estabelecimento de medidas alternativas de combate e de prevenção da contaminação por contato direto e indireto. Além disso, o desenvolvimento de formulações dermocosméticas nanoestruturadas com eficácia desinfetante e com baixa capacidade de desencadear reações tóxicas locais (como dermatites e perda de barreira epitelial) ao uso prolongado, pode prevenir infecções secundárias bacterianas e virais secundárias tanto em profissionais de saúde quanto na população em geral. Assim, o objetivo desta proposta é sintetizar, caracterizar e avaliar as reações tóxicas dermatológicas de novas nanoformulações desinfetantes (nanopartículas metálicas dispersas em hidrogéis) como inovações tecnológicas para desinfecção de superfícies e de uso dermocosmético.

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