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Página inicial > Divulgação Científica > PesquisABC > Edição nº 39 - Agosto de 2025 > Ensinar para Incluir: Estratégias Inovadoras de Formação Docente no Uso de Tecnologias Assistivas para Estudantes com Deficiência Visual
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Ensinar para Incluir: Estratégias Inovadoras de Formação Docente no Uso de Tecnologias Assistivas para Estudantes com Deficiência Visual

01 pesquisabc 39

A Revista Eletrônica PesquisABC possui o seguinte registro ISSN: 2675-1461

Paula Keiko Iwamoto Poloni

Mestra e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC (UFABC), São Paulo, SP, Brasil.

 

Resumo: Este estudo examina os desafios e oportunidades enfrentados na formação de docentes para o uso de Tecnologias Assistivas (TA) na inclusão de estudantes com deficiência visual no ensino superior. O objetivo da pesquisa é analisar como a capacitação de professores pode ser aprimorada para integrar efetivamente essas tecnologias, promovendo um ambiente educacional mais inclusivo e equitativo. Por meio de uma revisão bibliográfica e análise de práticas pedagógicas, identificou-se que, apesar da existência de ferramentas tecnológicas, a implementação ainda é limitada devido à falta de formação específica para os docentes e à ausência de políticas públicas efetivas que incentivem a inclusão. Os principais achados indicam que a formação continuada e centrada nas necessidades dos alunos é importante para personalizar as abordagens educacionais, além de destacar a necessidade de adaptações estruturais nas instituições de ensino. As estratégias identificadas no estudo incluem o desenvolvimento de cursos de capacitação voltados para o uso das Tecnologias Assistivas e a promoção de uma educação interdisciplinar. Ao final, destaca-se a importância de uma abordagem inovadora na formação docente como caminho para garantir a acessibilidade e autonomia dos estudantes com deficiência visual no contexto acadêmico.

Palavras-chave: tecnologias assistivas; educação; inclusão; alunos com deficiência; recursos tecnológicos digitais; formação docente.

 

Abstract: This study examines the challenges and opportunities faced in teacher training for the use of Assistive Technologies (AT) in the inclusion of visually impaired students in higher education. The aim of the research is to analyze how teacher training can be improved to effectively integrate these technologies, promoting a more inclusive and equitable educational environment. Through a literature review and analysis of pedagogical practices, it was identified that, despite the existence of technological tools, implementation is still limited due to the lack of specific training for teachers and the absence of effective public policies that encourage inclusion. The main findings indicate that ongoing training focused on the needs of students is important in order to personalize educational approaches, as well as highlighting the need for structural adaptations in educational institutions. The strategies identified in the study include the development of training courses focused on the use of Assistive Technologies and the promotion of interdisciplinary education. In the end, the importance of an innovative approach to teacher training is highlighted as a way of insuring accessibility and autonomy for visually impaired students in the academic context.

Keywords: assistive technologies; education; inclusion; students with disabilities; digital technological resources; teacher training.

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https://orcid.org/0000-0003-1502-549X

Introdução

As Tecnologias Assistivas (TA) são ferramentas essenciais para promover a inclusão educacional de estudantes com deficiência, contribuindo diretamente para sua autonomia, comunicação e desempenho acadêmico. No entanto, a integração efetiva dessas tecnologias no ensino superior ainda enfrenta vários desafios, especialmente relacionados à capacitação dos docentes. Assim, esta pesquisa teve como objetivo analisar estratégias de formação continuada que permitam aos professores utilizar as TA de forma eficaz, centrada na inclusão de estudantes com deficiência visual no ensino superior. A escolha por esse recorte metodológico se justifica pela necessidade de identificar práticas formativas que atendam às demandas de acessibilidade e inclusão nesse nível educacional frequentemente negligenciado pelas políticas públicas e pela produção acadêmica.

De outro lado, as TA, como definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em 2022 (OMS, 2022), é composta por produtos assistivos e políticas, sistemas e serviços necessários para fornecê-los. De modo geral, os produtos assistivos podem ser produtos físicos (cadeiras de rodas, óculos, aparelhos auditivos, próteses, auxílios para caminhar, absorventes para incontinência) ou digitais (software e aplicativos que suportam a comunicação interpessoal, o acesso à informação, a gestão do tempo diário, reabilitação, educação, treinamento etc.), além de serem adaptações ao ambiente físico (como rampas portáteis ou barras de apoio).

É importante destacar que, no plano nacional, o direito à educação é garantido pela Constituição Federal brasileira (1988), pela Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (1996) e por acordos internacionais como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Organização das Nações Unidas (ONU), 2006; Brasil, 2007), dentre outros instrumentos legais e normativos, nacionais e internacionais, que asseguram o acesso e a permanência de pessoas com deficiência nos sistemas educacionais em igualdade de condições. Apesar disso, muitos estudantes com deficiência visual ainda enfrentam barreiras relacionadas à infraestrutura, transporte, materiais pedagógicos e à falta de formação dos professores.

Além disso, a pesquisa se justificou pela lacuna existente entre as políticas públicas inclusivas e a realidade das práticas pedagógicas, especialmente no ensino superior. Os estudantes com deficiência visual, por exemplo, dependem de recursos como softwares leitores de tela, materiais acessíveis e ambientes adaptados, cuja utilização eficaz requer preparo técnico e pedagógico dos docentes. Contudo, a revisão da literatura apontou que a formação docente ainda é insuficiente no que se refere ao uso dessas tecnologias (Atanga et al., 2020; Macarthur, 2009). Ainda, referências como as de Macarthur (2009) e Hetzroni e Shrieber (2004) embasaram a discussão sobre a necessidade de capacitação docente e demonstraram o impacto positivo que as TA tinham na inclusão educacional.

Ao final, esperamos contribuir para o fortalecimento de uma cultura educacional mais inclusiva e equitativa, na qual todos os estudantes tenham assegurados seus direitos de acesso, permanência e sucesso acadêmico, independentemente de suas condições sensoriais ou funcionais.

Metodologia

A parte metodológica do trabalho detalhou uma abordagem qualitativa e exploratória, classificada como pesquisa bibliográfica e documental. A pesquisa analisou 28 documentos acadêmicos publicados entre 2014 e 2024, com foco na capacitação de docentes para o uso de Tecnologias Assistivas (TA) no contexto da educação inclusiva. A pesquisa também foi estruturada com uma revisão da literatura que tratou dos desafios na formação dos professores, benefícios das TA e inovações promissoras no campo educacional. As análises foram interpretativas, de acordo com Yanow (2007), e buscaram identificar como a integração das TA melhorariam o desempenho acadêmico de alunos com deficiência. O principal objetivo foi apresentar estratégias para aprimorar a formação docente, superando barreiras como a falta de conhecimento técnico e recursos financeiros e/ou orçamentários, além de propor políticas públicas que priorizassem a inclusão. Complementarmente, a pesquisa incorporou elementos quantitativos, com a perspectiva de enriquecer a análise e reforçar a relevância do tema. Para isso, recorreu-se à estatística descritiva, com base nos dados extraídos do Resumo Técnico do Censo da Educação Superior 2023, publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Resultados

Os estudos analisados apontaram que a maioria dos professores ainda se sente despreparada para utilizar recursos de TA em suas práticas pedagógicas. A ausência de disciplinas específicas sobre acessibilidade e TA nos cursos de licenciatura e pós-graduação, bem como a escassez de ofertas de formação continuada voltadas para o tema, revelaram uma lacuna significativa na formação inicial e continuada dos docentes. Além disso, observou-se que, mesmo entre educadores que reconhecem a importância das TA, há insegurança quanto ao seu uso devido à falta de conhecimentos técnicos e pedagógicos. Essas situações dificultaram a implementação de práticas inclusivas de forma eficaz e sistemática nas instituições de ensino superior.

Em relação às barreiras mais frequentemente relatadas nos estudos, foram destacados:

  • Escassez de recursos financeiros e/ou orçamentários para aquisição de equipamentos;
  • Infraestrutura inadequada ou obsoleta nas instituições educacionais;
  • Falta de suporte técnico para manutenção e atualização das tecnologias; e
  • Resistência institucional à inovação e à diversidade.

Esses obstáculos dificultaram a incorporação das TA no cotidiano acadêmico e afetaram diretamente a permanência e o desempenho dos estudantes com deficiência. Em contrapartida, os estudos científicos analisados destacaram também os benefícios das TA no processo educacional, como:

  • Ampliação da autonomia dos estudantes;
  • Melhoria do desempenho acadêmico;
  • Maior participação social e engajamento em sala de aula; e
  • Redução da exclusão digital e social.

O uso de softwares leitores de tela, ampliadores de caracteres, dispositivos móveis adaptados, sistemas de comunicação alternativa, entre outros recursos, mostraram-se fundamentais para garantir o acesso equitativo ao conteúdo educacional por parte de estudantes com deficiência visual.

De outro lado, a pesquisa também identificou práticas e propostas inovadoras que poderiam ser incorporadas à formação docente, tais como:

  • Modelos híbridos de capacitação com metodologias ativas;
  • Formação interdisciplinar e colaborativa com profissionais da saúde e tecnologia;
  • Criação de redes de apoio e comunidades de prática entre educadores;
  • Desenvolvimento e uso de tecnologias de baixo custo e adaptáveis; e
  • Integração das TA com os princípios do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA).

Essas estratégias se mostraram eficazes para estimular a autonomia docente, promover a inovação pedagógica e fortalecer a inclusão no ensino superior. Assim, com o objetivo de sistematizar os achados desta pesquisa, o Quadro 1 a seguir resume as principais barreiras à implementação das TA no ensino superior e as estratégias propostas para sua superação.

Quadro 1. Barreiras e Estratégias para o Uso de Tecnologias Assistivas no Ensino Superior.

Principais barreiras identificadas

Estratégias sugeridas para superação

Falta de formação técnica e pedagógica dos docentes

Implantação de programas de capacitação continuada e híbrida centrados em TA

Escassez de recursos financeiros para aquisição de equipamentos

Desenvolvimento de TA de baixo custo e materiais adaptáveis

Infraestrutura inadequada ou obsoleta nas instituições de ensino superior

Investimentos públicos em acessibilidade estrutural e tecnológica nas instituições de ensino superior

Ausência de suporte técnico e manutenção de tecnologias

Criação de núcleos especializados com equipes multidisciplinares de apoio técnico e pedagógico

Resistência institucional a inovação e diversidade

Promoção de cultura institucional inclusiva e políticas de valorização da diversidade

Baixa articulação entre educação, saúde e assistência social

Fortalecimento de parcerias intersetoriais para acompanhamento integral dos estudantes com deficiência

Escassa produção de materiais acessíveis e adaptados

Incentivo à produção colaborativa de recursos didáticos acessíveis por parte de docentes e alunos

Falta de avaliação do impacto das TA no desempenho acadêmico dos estudantes

Criação de instrumentos de avaliação que mensurem autonomia e aprendizado promovidos pelas TA

Discussão

A educação brasileira está estruturada como um sistema formal amparado por leis, diretrizes e políticas públicas voltadas à garantia do direito à educação. Além da legislação nacional, o país também adota compromissos internacionais que reconhecem a educação como um direito humano fundamental.

Atualmente, a educação é conceituada como aprendizado ao longo da vida e não apenas o aprendizado escolarizado, e se destina a todas as idades, reconhecendo o aprendizado fora dos muros da escola (na família, na sociedade, via multimídia e ciberespaço) (UNESCO, 2024). Na Agenda 2030, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS 4), estabeleceu a importância de “[...] assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos” (IPEA, n.p.).

Nesse cenário, e considerando o estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2015 (OMS, 2015), refletiu-se que estudantes com deficiência estavam entre os grupos vulneráveis mais estigmatizados e excluídos, e provavelmente tiveram pior acesso à saúde, menos educação, menos oportunidades econômicas e foram mais propensos a viver na pobreza e enfrentar maiores desigualdades do que seus pares sem deficiência. Além disso, a falta de acesso às TA, o transporte e os ambientes escolares inacessíveis representaram grandes barreiras para que estudantes com deficiência acessassem a educação e participassem da sociedade. Por essa razão, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) (Brasil, 2007) obrigou os Estados-partes a adotarem as medidas necessárias para assegurar o pleno exercício de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais às crianças com deficiência. Neste sentido, o país instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Estatuto da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2015).

Neste cenário e de acordo com o Censo da Educação Superior 2023, o país registrou um total de 368.290 funções docentes em exercício, das quais 181.657 estavam vinculadas à rede pública e 186.633, à rede privada. A maior concentração de docentes ocorreu nas universidades (195.396), sendo a maioria em instituições públicas (142.617), o que evidenciou a centralidade da esfera pública na formação superior. Outro dado importante foi que, segundo este mesmo estudo, em 2023 foram registrados 1.374.669 concluintes do ensino superior, o que representou 13,8% das matrículas e correspondeu a um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior. Do total de concluintes, 18,7% eram de instituições públicas e 81,3%, de instituições privadas. Em termos de modalidade de ensino, os concluintes do ensino superior, na modalidade presencial, corresponderam a 57,0% e os concluintes a distância, 43,0%. Quanto ao grau acadêmico, a distribuição dos concluintes consistiu em bacharelado (57,8%), tecnológico (25,3%) e licenciatura (16,9%).

Diante desse cenário, ficou clara a urgência em investir em estratégias de formação contínua e especializada para os docentes. Essa formação deveria ir além do domínio técnico das TA e promover uma prática pedagógica inclusiva, capaz de atender às necessidades dos estudantes com deficiência visual no ensino superior. A pesquisa revelou um cenário duplo: avanços importantes nas ideias e nas normas sobre inclusão e TA, mas ainda muitas dificuldades para aplicá-las na prática. Mesmo com políticas de inclusão em implementação e execução, o principal desafio continua sendo a capacitação insuficiente dos docentes. Além disso, as TA se mostraram essenciais para aumentar a autonomia, a participação e o desempenho acadêmico desses estudantes.

Por outro lado, a pesquisa reforçou que a efetividade das ações depende da articulação com políticas públicas voltadas à democratização do acesso à TA e ao investimento em formação docente. A ausência de políticas públicas efetivas de apoio às universidades na aquisição e manutenção de tecnologias foi vista como fator que perpetua a desigualdade no acesso ao ensino superior por parte de pessoas com deficiência. Assim, a discussão dos resultados evidenciou que, embora as TA possuam alto potencial para transformar o ensino superior em um espaço mais inclusivo, é imprescindível investir na capacitação contínua de docentes, fortalecer políticas públicas e promover inovações pedagógicas acessíveis e colaborativas para superar os desafios ainda existentes.

Impactos da pesquisa para realidade social-cotidiana

A pesquisa apresentou implicações relevantes para a realidade social e educacional brasileira, especialmente no que diz respeito à promoção da inclusão no ensino superior. Os seus achados contribuíram para reflexões e ações concretas capazes de transformar o cotidiano de docentes, estudantes com deficiência e instituições de ensino, ao abordarem aspectos como a valorização da diversidade e da inclusão social; a transformação das práticas pedagógicas; o fortalecimento de políticas públicas educacionais; o empoderamento de professores e alunos; e a conscientização da sociedade sobre acessibilidade. Além disso, o estudo evidenciou a importância da formação contínua de docentes para o uso efetivo das TA, bem como a necessidade de articulação entre equipes multidisciplinares e da implementação de ambientes educacionais acessíveis - fatores que potencializariam a autonomia e a participação ativa dos estudantes com deficiência visual, contribuindo para a construção de uma educação superior mais equitativa, inclusiva e democrática.

Conclusões

A formação continuada dos docentes, aliada à integração planejada e consciente das TA no ensino superior, é um pilar importante para a consolidação de uma educação verdadeiramente inclusiva e equitativa para estudantes com deficiência visual. Essa formação deve ir além da dimensão técnica, ou seja, precisa promover sensibilidade, empatia e compromisso com a diversidade, articulando saberes pedagógicos, humanos e tecnológicos capazes de transformar barreiras em pontes para o aprendizado.

Neste sentido, garantir o pleno acesso ao conhecimento, à participação acadêmica e à cidadania ativa desses estudantes é tarefa coletiva. Exige que docentes se sintam preparados e apoiados, que gestores assegurem condições institucionais adequadas e que os formuladores de políticas públicas implementem ações estruturantes e sustentáveis. Mais do que um diagnóstico, esta pesquisa lança um convite à ação: que cada educador, gestor e tomador de decisão se comprometa com a construção de um ensino superior inclusivo, no qual as TA deixem de ser exceção e passem a ser parte integrante das práticas pedagógicas. A transformação começa com pequenas atitudes e decisões corajosas. Assim, tornar a inclusão uma realidade vivida - e não apenas um ideal normativo - é um desafio urgente, mas plenamente possível quando assumido com propósito e colaboração.

Agradecimentos

Agradecemos à Universidade Federal do ABC (UFABC), onde esta pesquisa foi planejada e realizada, pelo apoio e envolvimento dos docentes e tutores durante todo o processo, registrando que esta pesquisa foi desenvolvida como parte do curso de especialização em Inovação na Educação Mediada por Tecnologias (IEMTEC), oferecido pela UFABC.

Referências Bibliográficas

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Registrado em: Edição nº 39 - Agosto de 2025
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