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Revista em quadrinhos apresenta história da astronomia a adolescentes

Publicado: Sexta, 21 de Mai de 2010, 13h21
O ano é 1827: D. Pedro I e seus ministros estão reunidos em uma tensa audiência. Os navios e o exército brasileiros enfrentam dificuldades de deslocamentos porque não detém informações sobre a posição das estrelas. O imperador então solenemente levanta-se e, a exemplo da representação clássica do grito da independência imortalizado no quadro de Pedro Américo, ergue o braço e determina a criação do Observatório Imperial. 

A cena descrita acima ocorreu de fato e, com as devidas adaptações, foi reproduzida na revista em quadrinhos "Ombros de Gigantes", de Annibal Hetem, professor da UFABC. Nela gênios como Newton e Arquimedes têm seus insights de brilhantismo transpostos para o universo das HQs na primeira obra do gênero que se propõe a contar a história da astronomia a adolescentes. No capítulo final, no qual consta a decisão histórica de D. Pedro I, os principais acontecimentos relativos ao tema no Brasil são desvendados pelo leitor.

Aficionado por quadrinhos, Hetem decidiu apostar no formato para apresentar aos jovens de ensino médio as grandes descobertas científicas da história. "Queria algo que despertasse vocações e falasse a linguagem dos adolescentes", afirmou. A primeira edição da revista contou com o apoio do CNPq para a edição de 16 mil exemplares distribuídos em escolas de ensino médio.

As pesquisas para a redação final do trabalho obrigaram Hetem a peregrinar por observatórios e arquivos históricos de Rio e São Paulo em busca de novas informações. A garimpagem pela internet também abasteceu a pesquisa de dados valiosos como detalhes da visita de Einstein ao Brasil.

O projeto completo consumiu um ano de trabalho do professor. Para dar vida aos grandes mestres da astronomia, Hetem convidou o premiado desenhista alagoano Marlon Tenório. A dobradinha entre os diálogos escritos por ele e as ilustrações de Tenório fez tanto sucesso que a dupla cogita uma continuação com o tema mulheres na astronomia. "Essa é uma área em que não existe preconceito de gênero. Quase 40% dos astrônomos são do sexo feminino. Como não há discriminação, isso pode incentivar mais meninas a se interessar pelo tema".

O interesse de adolescentes de ambos os sexos pela astronomia que Hetem espera ter despertado com a revista pode ser cultivado com visitas regulares a planetários e museus de ciência. Universidades com pesquisas focadas no tema também organizam eventos voltados à apresentação da astronomia a jovens. "Da mesma forma que eu me interessei pelo assunto ainda muito novo, o mesmo pode acontecer com outros garotos que levarão adiante o bom momento pelo qual passa a nossa astronomia", afirma Hetem.

Veja abaixo o link de sites de astronomia indicados pelo professor:

http://orbita.starmedia.com/~planetabr/Destaques/planetinha

http://www.silvestre.eng.br/astronomia

http://astro2009.wordpress.com/o_ceu_do_mes

http://apod.nasa.gov/apod

http://www.nasa.gov/home

Assessoria de Comunicação e Imprensa
21/5/2010

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