Ir direto para menu de acessibilidade.

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o ufabc.edu.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies.

Para ter mais informações como isso é feito, acesse a Norma de uso de cookies nos Portais da UFABC.

ACEITAR
Página inicial > Artigos > O principal debate para a UFABC
Início do conteúdo da página

O principal debate para a UFABC

Publicado: Sexta, 12 de Dezembro de 2008, 08h30

Texto do professor Sidney Jard da Silva, chefe de gabinete da Reitoria, publicado no jornal Diário do Grande ABC em 12 de dezembro.

Ele fala de temas relacionados com a universidade, que  despertaram interesse da mídia, e de uma outra abordagem para as discussões sobre a UFABC.

Recentemente, a imprensa regional trouxe boas e más notícias sobre a Universidade Federal do ABC (UFABC). As boas confirmam a UFABC como referência do programa de expansão do sistema universitário brasileiro, como modelo para lei da política de cotas nas universidades federais e como pioneira na reforma curricular do ensino superior. As más apontam para dificuldades enfrentadas na implantação da infra-estrutura física e do projeto pedagógico.

Este artigo analisa as mencionadas más notícias e, entre elas, procura identificar a questão que realmente merece ser tratada com destaque no debate regional.

No que se refere à quantidade de professores da UFABC, é importante observar que o número é compatível com o atual estágio de desenvolvimento da universidade. Possuímos um quadro com 159 docentes e contaremos com mais 87 no início do próximo ano. Em 2010, o quadro completo deve ser de 700 professores doutores.

Também é preciso esclarecer que não há "conflito de programação" na grade horária. A matriz curricular da UFABC incentiva a curiosidade científica, a criatividade intelectual e a autonomia didática. Desde cedo nossos alunos são incentivados a fazer escolhas sobre a sua trajetória acadêmica, inclusive sobre as disciplinas a serem cursadas. Para viabilizar essa proposta, o processo de matrícula se dá em duas etapas, de modo que eventuais problemas identificados na fase de "solicitação de matrícula" sejam solucionados na fase de "efetivação da matrícula".

Quanto à implantação da infra-estrutura física, é comum haver contratempos em uma obra de tamanha complexidade. As condições de ensino, entretanto, estão longe de serem "precárias". No Campus Santo André, o investimento global previsto é da ordem de R$ 200 milhões, verba que vem sendo criteriosamente empregada nas instalações prediais, na aquisição de material didático e na montagem de laboratórios avançados de ensino e pesquisa.

Por fim, o projeto em execução na Avenida dos Estados não se esgota no seu conjunto arquitetônico. A grande obra que oferecemos à Região do ABC é uma proposta universitária que pretende ser pioneira na transformação do ensino superior brasileiro. Esse deveria ser o foco do debate regional. Esse é o nosso grande desafio. Esse é o verdadeiro problema que gostaríamos de compartilhar com a comunidade.

Sidney Jard da Silva
Chefe de Gabinete da Reitoria da UFABC

Registrado em: Artigos
Fim do conteúdo da página