Ir direto para menu de acessibilidade.

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o ufabc.edu.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies.

Para ter mais informações como isso é feito, acesse a Norma de uso de cookies nos Portais da UFABC.

ACEITAR
Página inicial > Divulgação Científica > Destaques > Pesquisa usa planta da Mata Atlântica contra leishmaniose
Início do conteúdo da página

Pesquisa usa planta da Mata Atlântica contra leishmaniose

Publicado: Sexta, 26 de Julho de 2019, 16h09

O professor João Henrique Ghilardi Lago realiza na UFABC estudo que investiga substância capaz de combater parasitas transmissores de leishmaniose visceral e Doença de Chagas. O trabalho ocorre em parceria com o Instituto Adolfo Lutz, Universidade de Oxford e com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Os compostos em análise derivam de planta originária da Mata Atlântica (Nectranda leucanta), conhecida como canela-seca ou canela-branca, que nos ensaios laboratoriais mostraram ação ativa contra o agente causador da leishmnaniose visceral (Leishmania infantun), levando inclusive à morte dos parasitas.

Em parte de seus estudos de bioquímica, Lago se concentra no potencial de plantas brasileiras descritas como medicinais, especialmente para tratamento de doenças tropicais negligenciadas (leishmnaniose, chagas e malária) para as quais, segundo ele, não há interesse em prospecção por parte da indústria farmacêutica. O cientista explica que o trabalho na Universidade consiste na seleção e coleta de plantas para a pesquisa laboratorial in vitro, que inclui diversas fases para análise química, até a obtenção de substâncias isoladas que apresentem resultado promissor para testes no modelo in vivo.

O professor destaca que há na natureza diversas substâncias com potencial para servir de protótipos para medicamentos à base de matérias-primas baratas, facilmente disponíveis e de preparação simples, o que é fundamental na produção de remédios acessíveis a populações mais pobres.

Com informações da Agência Brasil – Empresa Brasileira de Comunicação

Assessoria de Comunicação e Imprensa

 

Registrado em: Destaques
Fim do conteúdo da página