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Acesse a 35ª edição do Boletim Epidemiológico da UFABC

A partir desta 35ª edição do Boletim Epidemiológico da Universidade, teremos um novo formato, com apresentação dos dados epidemiológicos detalhados referentes à testagem para Coronavírus (SARS-CoV-2) na UFABC e informações e orientações sobre as medidas de contenção internas da transmissão do vírus. 

Os protocolos de biossegurança da Universidade estão publicados na Portaria nº 2588/2022, de 07 de julho de 2022. As atualizações nos protocolos ocorrem, principalmente, em virtude da dinâmica observada nestes primeiros meses da ampliação do retorno presencial e da necessidade de aprimorar os fluxos, baseadas, sobretudo, nos dados de monitoramento interno através das testagens para Coronavírus (SARS-CoV-2). Sobre as testagens, destacamos:

  • Os testes semanais são obrigatórios para técnicos-administrativos, docentes e trabalhadores terceirizados.
  • Discentes de graduação e de pós-graduação e pesquisadores externos, realizam os testes por amostragem, seguindo as orientações do Núcleo de Monitoramento e Testagens da UFABC.
  • Os kits de testagens são repostos diariamente (exceto finais de semana e feriados), às 10h nos postos de retirada e remanejados entre os prédios às 16h.
  • O teste pode ser realizado em qualquer dia da semana (técnicos-administrativos, docentes e trabalhadores terceirizados), respeitando-se a quantidade de kits de testagens disponibilizada diariamente nos postos de retirada.
  • Testes realizados às sextas-feiras após as 12h e aos finais de semana serão analisados na segunda-feira subsequente. Testes realizados durante feriados serão analisados no primeiro dia útil subsequente. 
  • As testagens contribuem com o monitoramento epidemiológico na UFABC. Além de fornecer informações essenciais no combate à pandemia, proporcionar mais segurança à comunidade universitária e auxiliar a gestão na tomada de decisões.

Vale lembrar que o uso de máscaras, em todas as dependências da UFABC, permanece obrigatório. O uso das máscaras de alta filtragem (PFF2 / N95) deve ser mantido em locais com ventilação limitada, em que não seja viável manter distanciamento de 1,5 metros entre os ocupantes do espaço. 

Ressalta-se, também, que em caso de dúvidas sobre os protocolos estabelecidos pela UFABC, trabalhadoras(es) poderão contatar a Superintendência de Gestão de Pessoas, por meio da  Divisão de Saúde e Qualidade de Vida (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.),  e discentes podem tratar diretamente com a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A partir deste 35º boletim epidemiológico, não haverá mais o cálculo de risco de hospitalizações visto que para obtenção deste parâmetro é necessário conhecer a porcentagem de ocorrência de transmissão interna na UFABC. Devido à situação epidemiológica externa à comunidade UFABC, com a não utilização de máscaras e a falta de monitoramento por testagem em massa da população, associada a dificuldade na investigação dos contactantes dos casos positivos, os dados de transmissão interna são muito difíceis de serem obtidos. Da mesma forma, não há a confirmação da ocorrência de SARS-CoV-2 em todos os indivíduos internados com sintomas que podem estar relacionados à infecção pelo vírus, nos protocolos hospitalares. Desta forma, o cálculo do fator de risco fica inviável.

Assim como apresentado nos boletins anteriores, o Núcleo de Monitoramento e Testagens segue acompanhando a situação da pandemia no âmbito da UFABC e o Comitê de Governança, Risco e Controle (CGRC) permanece atento para que, se necessário, sejam encaminhadas atualizações nos protocolos de biossegurança e outras eventuais decisões no contexto institucional. 

 

Confira a nova edição do boletim, a seguir:

35º Boletim Epidemiológico da UFABC

Análise baseada em dados até 12/08/2022

Análise epidemiológica no âmbito da UFABC

Neste boletim, o período analisado é o maior desde o início da série, com um período de 7 semanas, em que ocorreu o desenvolvimento da quarta onda de Covid-19 nas cidades da Grande São Paulo, segundo os dados obtidos dos bancos de dados públicos (https://dadosmonitoramentocovid.ufabc.edu.br/2022/08/15/incidencia-diaria-dos-casos-de-sars-cov-2-14-08-2022/), que também foram observados com a testagem realizada na . UFABC (Tabela 1). 

 

Tabela 1. Resultados da testagem realizada nas últimas 7 semanas.

Semana

Testes realizados

Positivos para SARS-CoV-2

número de casos /  porcentagem

25/06 a 01/07

1022

88

8,6 %

02/07 a 08/07

979

74

7,6 %

09/07 a 15/07

888

61

6,9 %

16/07 a 22/07

802

15

1,9 %

23/07 a 29/07

821

14

1,7 %

30/07 a 05/08

805

10

1,2 %

06/08 a 12/08

801

17

2,1 %

Após a vacinação, o número de hospitalizações e óbitos durante o período de alta incidência de SARS-CoV-2 diminuiu consideravelmente, quando comparado aos números das primeira e segunda ondas de Covid-19, ocorridas em 2020. Esses dados demonstram a importância da vacinação da população elegível. Do total de servidores e de alunos da graduação e da pós-graduação  (matriculados em turmas presenciais em 2022.2), 97% apresentaram comprovante vacinal, estando a comunidade em segurança.

Os resultados da testagem interna por categoria na UFABC permite identificar grupos mais suscetíveis a infecção por SARS-CoV-2 e desta forma, a realização de orientações direcionadas que permitam o controle da transmissão do vírus com maior eficiência. A Figura 1 apresenta o número absoluto de casos por categoria (terceirizados, servidores e discentes), onde pode ser observada a mudança no padrão do número de casos nas diferentes categorias, ao longo do tempo. Em janeiro e fevereiro de 2022, quando ocorreu a terceira onda de SARS-CoV-2, o grupo de terceirizados foi o mais afetado e medidas de segurança, como distribuição e orientação do uso de máscaras PFF2, permitiu a diminuição da transmissão do vírus neste grupo ao longo do tempo.

Figura 1. Distribuição dos casos positivos para SARS-CoV-2 por categoria 

image1

S - Semana de testagem. S 61 (06/08 a 12/08 de 2022) 

Há quatro semanas, a percentagem de indivíduos positivos para SARS-CoV-2, segundo os dados da testagem da comunidade UFABC, está entre 1 e 2%, com redução significativa em relação a junho e primeira metade de julho. Esses resultados são compatíveis com o período interepidêmico, onde mais de 50% da população já foi infectada, e o número de pessoas suscetíveis à infecção pelos vírus em circulação diminui consideravelmente. Quando se observa o padrão de resposta imunológica da população às variantes predominantes de SARS-CoV-2 nas ondas epidêmicas ocorridas até o momento, a duração deste período com baixa incidência de Covid19 varia de 2 a 6 meses   (Figura 2).

Figura 2. Testes positivos para SARS-CoV-2 nas amostras coletadas nos campi da UFABC.

image2

Fonte: Núcleo de Monitoramento e Testagem da UFABC.

 

A manutenção da vigilância para SARS-CoV-2 na população em geral não está sendo realizada pelos órgãos de saúde públicos. Portanto, a vigilância interna de SARS-CoV-2 na comunidade UFABC, por meio da testagem semanal, durante o período interepidêmico, permite a detecção precoce do início de um período epidêmico (possível nova onda de Covid19). Reforçamos que as propriedades biológicas de novas variantes são imprevisíveis, podendo apresentar maior escape à imunidade adquirida com as vacinas e maior capacidade de disseminação. As variantes e subvariantes Omicron foram transmitidas a uma grande porcentagem da população vacinada, causando sintomas e deixando sequelas (nem todas conhecidas). Esse padrão indica o escape maior das variantes às vacinas disponíveis. Embora a vacinação reduza a fração de pessoas que desenvolvem complicações graves, quando há alta incidência da infecção ainda há uma quantidade significativa de pessoas hospitalizadas ou com sequelas. Assim, segue sendo fundamental a manutenção das medidas de prevenção da transmissão do vírus. 

A principal medida de prevenção é o uso de máscaras de alta filtragem, ou seja, dos tipos PFF-2 e KN95. Após a suspensão do uso obrigatório de máscaras em quaisquer ambientes no estado de São Paulo, vários municípios voltaram a exigir máscaras durante os períodos de aumento do número de casos. Isto realça que tal desobrigação aumenta os riscos de transmissão do vírus, e por isso enfatizamos a importância do uso correto de máscaras e das medidas de distanciamento, que continuam vigentes na UFABC.

Para consultar os dados brutos, os gráficos e as análises detalhadas produzidos pelo Núcleo e que são utilizadas para construção dos boletins epidemiológicos, clique aqui.

Registrado em: Boletins
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