Vício em bets: como a neurociência explica?
O assunto de hoje é o vício em jogos de azar – e eu aposto que você já ouviu falar das bets. Em inglês, bet significa, literalmente, aposta (ou apostar). No Brasil, a palavra é associada a sites de jogos e apostas virtuais.
De acordo com a Serasa, entre 2020 e 2024, essas empresas cresceram 89% no país, e a popularização desses jogos – e seu impacto financeiro, principalmente entre a classe de menor renda – já preocupa o poder público.
As bets foram provisoriamente autorizadas a funcionar no Brasil a partir de 2018, mas seu mercado ainda está em regulação – embora seja responsável por números espantosos. Só no primeiro trimestre de 2025, os sites de bets registraram mais de 5 bilhões de acessos e movimentaram R$ 90 bilhões de reais, segundo o Banco Central (em dados divulgados pela Revista Exame). Já motivaram, inclusive, uma CPI no Congresso Nacional.
Além dos números, outra séria repercussão das bets refere-se aos seus impactos na saúde mental.
- O que acontece no cérebro das pessoas viciadas em jogos de azar?
- Como os estímulos visuais podem influenciá-las a uma dependência ainda maior dos jogos?
- O que é o transtorno do jogo?
- Como o entendimento do cérebro e da mente pode auxiliar na orientação e prevenção contra esse vício?
Para conversar a respeito desse tema, convidamos o professor Peter Claessens, vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição da UFABC. O professor Peter cursou Mestrado e Doutorado em Psicologia em universidades dos Estados Unidos e da Bélgica, e realizou um pós-doutorado no Instituto de Ciências Biomédicas da USP.
Neste contexto, convidamos você a refletir: E eu com isso? Fala, cientista!

Veja os outros episódios:
Podcast - E eu com isso? Fala Cientista!
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