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Pesquisadores da UFABC estudam fabricação de máscaras autodesinfetantes

Publicado: Sexta, 31 de Julho de 2020, 10h47

O grupo, formado por pesquisadores especialistas nas áreas de Virologia, Bioquímica, Nanotecnologia e Materiais Avançados, estuda o desenvolvimento de tecidos autodesinfetantes que se tornarão um protótipo para máscaras de proteção contra a Covid-19.

O diferencial desse projeto - com relação a outros já noticiados na imprensa e em produção por empresas privadas - está na utilização de semicondutores tais como os óxidos de titânio, cobalto e zinco e de materiais até então negligenciados que permitem uma maior biocompatibilidade, com custo bem inferior para sua produção. Os tecidos produzidos atualmente, que também usam nanopartículas de prata, podem trazer problemas ambientais de toxidade, dependendo da liberação de íons e a liberação de prata no meio ambiente.

A utilização dos semicondutores nanoestruturados diminuem o tempo que o vírus permanece ativo na superfície dos tecidos. Para isso, os tecidos modificados serão testados em diferentes condições de umidade e temperatura. Os resultados mais promissores serão aplicados na confecção de protótipos de máscaras e a tecnologia aprovada será disponibilizada como curso gratuito de extensão para o público que tenha interesse na produção em escala.

Segundo a professora da UFABC e coordenadora do estudo Iseli Lourenço Nantes-Cardoso “O projeto visa incorporar em tecidos nanopartículas de diferentes materiais. Essas partículas possuem propriedades especiais, principalmente quando há luz incidente sobre elas. Sob a ação da luz, essas partículas são capazes de produzir moléculas bastante reativas, ultraoxidantes, capazes de destruir vírus que venham a contaminar a superfície desses tecidos”.

A pesquisa traz um impacto importante para os profissionais da saúde, ao possibilitar a produção de EPIs com maior segurança e durabilidade, além de benefícios para a sociedade em geral. “Com a orientação para o uso de máscaras pela população, é muito importante que elas consigam proteger bem, mesmo na eventualidade de serem tocadas, visto que, mesmo com campanhas orientativas para a população geral, é mais difícil garantir os cuidados que somente os profissionais de saúde estão acostumados”, ressalta Iseli.

Além de ter sido aprovado pelo Comitê da UFABC contra o Coronavírus (Covid-19) , o projeto recebeu aprovação também da Capes, como parte de um projeto maior, que em breve receberá 12 doutorandos para atuarem em pesquisas contra a COVID-19, incluindo a pesquisa constituinte desse projeto. “Devido à inovação que o projeto traz e a participação de bolsistas de doutorado e pós-doutorado, o nosso projeto também vai contribuir com a produção científica e a geração de patentes para o país, tornando-se uma contribuição considerável para o desenvolvimento científico nacional”, conclui Iseli.

Veja no vídeo mais detalhes sobre a iniciativa:

#NósPeloBemComum

Assessoria de Comunicação e Imprensa da UFABC

 

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